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Tudo sobre o caso KT Rolster: o que fará a equipe?

A organização da Coréia do Sul, KT Rolster, reclamou dos fãs que estavam atacando o seu elenco de League... | 24. julho 2022

A organização da Coréia do Sul, KT Rolster, reclamou dos fãs que estavam atacando o seu elenco de League of Legends há algum tempo. De acordo com o comunicado da equipe, eles receberam uma “arma mortal” dentro de uma caixa em seu centro de treinamento, seguida de inúmeras fotos de armas.

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Equipe de League of Legends recebeu caixa com arma em seu centro de treinamento (Imagem: Riot Games)

Em um comunicado nas redes sociais hoje, a organização disse que seus jogadores, comissão técnica e recepcionistas receberam fotos de armas e uma caixa contendo uma arma que foi enviada para sua sala de treino. No comunicado também é dito que a equipe recebeu sérias “acusações” e “divulgação de fatos não confirmados”.

Além de ameaças e caixa com arma, equipe recebeu insultos

Isso foi acompanhado por insultos contínuos nas redes sociais e pela disseminação de falsas acusações. Essas ações levantaram preocupações e ansiedade entre alguns jogadores do KT. A organização teme que essa situação afete negativamente a organização a longo prazo.

A KT Rolster já estuda algumas ações para responder aos ataques e ameaças recebidos pelos “torcedores” da organização. Segundo a própria equipe, eles estão prestes a ir à polícia se as ameaças continuarem. Sua organização rival, a T1 de Faker, também divulgou um comunicado condenando o comportamento dos fãs.

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Equipe de Faker, T1, se prontificou para ajudar e emitiu comunicado repudiando ação tomada pelos “torcedores”. (Imagem: Colin Young-Wolff via Riot Games)

A equipe também já tem noção de como se posicionar de forma jurídica contra esses fatos lamentáveis. No comunicado é dito que as ações tomadas pelos fãs podem se enquadrar no artigo 284 (ameaças especiais), no artigo 311 (insultos) e no artigo 70 da constituição da Coréia do Sul, podendo levar à prisão ou no mínimo multa e serviços sociais prestados pelos delinquentes.

Tanto KT Rolster quanto T1 se posicionaram sobre o acontecido

“No futuro, a KT Rolster sempre fará o melhor para proteger os direitos e interesses da equipe e promover o desenvolvimento saudável da cultura de esports”, disse a organização da Coréia do Sul.

Joe Mar, CEO da organização rival T1, acrescentou que “não há lugar para esse tipo de comportamento em nosso esporte. Há uma linha tênue entre fandom e fanático – isso passa totalmente do ponto e a linha do aceitável. Esse comportamento não deve ser normalizado de forma alguma.”

A KT Rolster atualmente possui equipes para League of Legends e Wild Rift, mas também era bastante conhecida anteriormente por seu envolvimento nos esportes eletrônicos de StarCraft.