CS:GO – Retorno da Virtus pró aos campeonatos

Depois de um ano ausente dos maiores campeonatos de CS:GO do mundo, além de outros e-sports, a Virtus Pro está de volta. Entenda a decisão da ESL e da BLAST e o que vai acontecer no futuro.

A Decisão da ESL e da BLAST

Em um comunicado publicado hoje (22), através do Twitter, a Virtus Pro confirmou que está de volta ao cenário competitivo de CS:GO. Assim, vai voltar aos torneios da BLAST (a partir de 22 de março) e ESL (a partir de 28 de março).

O CEO da VP, Nikolai Petrossian, afirmou que estão felizes com a decisão da BLAST e da ESL em permitir que  Virtus Pro volte a competir em seus torneios. Assim, alegou que as análises feitas pelas organizações foram rigorosas e detalhistas, mas que o clube atendeu aos requisitos.

Tudo começou em março do ano passado, quando a ESL baniu a marca da VP de participar de seus campeonatos. Desta forma, o motivo era a invasão russa da Ucrânia, onde o clube tinha ligações com o governo russo. Por outro lado, a BLAST foi mais rigorosa, proibindo as equipes russas de participar dos seus torneios. Porém, permitiu que a VP competisse na BLAST Premier World Final sob a tag Outsiders.

A reintegração ocorre poucos dias depois que a empresa de tecnologia russa VK, ex-proprietária da VP que tem laços com a estatal russa Sogaz, confirmou a venda da organização em seu relatório anual de 2022. 

A mudança de propriedade da VP foi anunciada em setembro de 2022 pelo investidor armênio Aram Karamanukyan. Assim, a legitimidade da venda levantou dúvidas em dezembro, quando Karamanukyan nomeou Petrossian como CEO da VP. Petrossian é o ex-chefe da empresa ESforce, que pertence à VK. Desta forma, a comunidade está questionando se a VP está realmente livre da influência do governo russo.

Virtus pro retorna ao CS:GO

Imagem: Michal Konkol / ESL Gaming

Desta forma, a VP afirma que visto as mudanças que ocorreram recentemente, está livre dos critérios impostos pela ESL para a suspensão. Assim, ambas as equipes de CS:GO, masculina e feminina, podem voltar a participar dos campeonatos como Virtus Pro, ao invés de Outsiders.

Ainda é cedo para dizer qual vai ser a posição da comunidade e dos próprios jogadores profissionais. Durante todo o ano de 2022 tivemos uma politização muito forte no cenário de e-sports, não apenas do CS:GO. Até mesmo s1mple, uma das maiores estrelas do jogo, veio às redes sociais e entrevistas afirmar todo apoio à Ucrânia, seu país natal, fazendo doações e comentando constantemente sobre a guerra.

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Será que essa decisão da ESL e da BLAST vai causar problemas na comunidade? Não é surpresa nenhuma o grande apoio para a Ucrânia neste tempo de Guerra, mas será que o conflito vai chegar até os servidores? Vamos aguardar para confirmar.

Capa: Virtus Pro