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CS:GO – Jogadores da Virtus Pro jogarão como “Outsiders” na ESL

Na última semana, a ESL anunciou que os times com ligações ao governo russo estariam proibidos de participar em... Felipe | 9. março 2022

Na última semana, a ESL anunciou que os times com ligações ao governo russo estariam proibidos de participar em seu campeonato de CS:GO. Com isso, times como Virtus.pro e Gambit foram barrados da ESL Pro League 15, mas os jogadores da Virtus.pro tiveram a oportunidade de participar do torneio sob um novo nome. No post de hoje vamos falar um pouco mais sobre o que aconteceu com o Virtus.pro.

Quinteto de CS:GO sob nova tag

cs go vp

Imagem: ESL

Alexey “qikert” Golubev, Mareks “YEKINDAR” Gaļinskis, Dzhami “Jame” Ali, Timur “buster” Tulepov e Evgeny “FL1T” Lebedev, os jogadores da Virtus.pro, conseguiram ser aceitos pela ESL para participar do próximo campeonato ESL Pro League 15, mas para isso deverão usar o nome “Outsiders”.

Em circunstâncias normais, os jogadores representariam a organização Virtus Pro (VP). A ESL, no entanto, tomou algumas decisões que proíbem a participação de qualquer time que tenha ligação direta ao governo Russo, atitude parecida com a da BLAST.

Desta maneira, times como VP e Gambit ficaram proibidos de participar em qualquer evento que seja organizado por essas duas organizações, sendo assim um possível resultado de sanções impostas devido à invasão russa na Ucrânia em 24 de fevereiro.

A maior diferença entre a ESL e a BLAST é que a ESL não impôs sanções aos jogadores, permitindo que participem no torneio, desde que usem um nome neutro. Por isso, o quinteto usará o termo “OUTSIDERS”, estando proibidos de representar ou fazer menções a Rússia, VP ou qualquer patrocinador do time. Como outros times da região CEI, o grupo possui dois jogadores russos, Jaime e FL1T.

Leia também: CS:GO – Blast e ESL Banem Times Russos de Seus Eventos

Resposta da Virtus Pro

Em um comunicado publicado em 4 de março, no Twitter, a VP discorda da posição da ESL. “Não podemos tolerar esse tipo de comportamento. Não há razões racionais para nos suspender de jogar em torneios, além do preconceito e pressão de fora”, diz.

A organização russa afirma que forneceu à ESL toda a documentação necessária para provar que as “afiliadas da organização [não] estão sujeitas a sanções”. Ainda assim, independente dos esforços da VP, a ESL não aceitou a documentação como prova de não ter ligações diretas ao governo da Rússia, país em que foi fundado e atua.

A VP é propriedade da ESforce Holding, que supostamente faz parte de um grande grupo de proprietários russos que acabaram sendo alvo de sanções dos EUA e da União Europeia.

Em seu comunicado, dizem que a ESL permitiu que seus jogadores participassem sob um nome neutro, mas que se recusam a se comunicar com a administração do clube, preferindo falar diretamente com os jogadores.

A Virtus Pro afirma que está enfrentando um excelente exemplo da “cultura do cancelamento”, já que está sofrendo o mesmo tipo de “perseguição” em outros jogos, como é o caso do Starcraft II e Dota 2.

Até o momento, a VP afirmou que vai respeitar a decisão dos seus jogadores se querem ou não participar da próxima temporada da ESL, mas tudo indica que realmente vão manter presença sob o nome de “OUTSIDERS”.

A 15ª temporada da ESL Pro League está marcada para começar no dia 9 de Março, então não se esqueça de seguir o Fragster nas redes sociais para não ficar de fora das novidades dos maiores campeonatos de CS:GO!