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Valorant: A Loud é o nível do Brasil atual?

Que a Loud é o melhor time brasileiro a participar de um campeonato internacional todo mundo já sabe, mas,... Jonathan | 20. abril 2022

Que a Loud é o melhor time brasileiro a participar de um campeonato internacional todo mundo já sabe, mas, será que podemos considerar o nível da Loud como nível atual do Brasil? Ou eles realmente são tão fora da curva assim que podem estar em um patamar diferente dos outros? Comparando jogador por jogador, função por função, a Loud tem muitas nuances que nenhum time brasileiro tem, e se duvidar, nenhum time do mundo tem, caso confirme o título do Valorant Challange Masters. 

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Saadhak (esq.) e Less, jogadores da LOUD, em ensaio do Valorant Masters Reykjavík 2022 — (Foto: Lance Skundrich/Riot Games)

Jogador por jogador 

  • Less, o Sentinela 

Um jogador até que desconhecido para a maioria do competitivo, onde só participava de times menores de tier 3 ou tier 2, foi um acho muito forte para agregar ao grupo da Loud, além da sua famosa ‘’mirinha jovem’’, ele consegue exercer a função perfeitamente e ainda ter diversos abates, e para ser sincero essa é o principal diferencial de todo time da Loud, quando a coisa aperta, todos, sem exceção alguma, são capazes de tirar um coelho da cartola e se virar em um clutch ou abatendo mais do que o esperado para a sua função. Vale ressaltar que esse internacional é o primeiro evento dele presencial, por que o VCT BR, foi totalmente disputado online, e no início do campeonato ele ainda tinha só 16 ANOS, sim, 16 anos, e completou 17 anos durante esse ano, um jogador cheio de talento e praticamente um achado pelo Sacy e Saadhak. 

  • Saadhak, o Flex e IGL 

Nosso manito junto ao Sacy, são peças fundamentais para a existência e funcionamento desse time, com eles sempre temos a segurança dentro do jogo, independente da função ou não. E meu querido, vou te falar. A POPPADA DO KAYO do Sad é algo que já tá marcado no estilo de jogo da Loud, consegue vir de uma Skye, Kayo, Chamber e até uma Raze se precisar, o jogador que mais se adapta ao seu time e também comanda o cérebro e coração para onde devem jogar. Ressaltando novamente, todos, sem exceção, todos os jogadores da Loud são clutchs e podem surpreender em momentos decisivos, e o Sad também não fica de fora de dessa; 

Screenshot 2

Dominante do início ao fim da primeira etapa, LOUD ficou com a taça e garantiu vaga direta no Masters Reykjavík — (Foto: Divulgação/LOUD)

  • Pancada, o Controlador 

Provavelmente o jogador mais disputado na janela de transferências, desde sua diversas participações em times T2 e também campeão em outros FPS, o Pancada tinha algo que nenhum controlado do Brasil poderia entregar, e é a famosa mira, sim, voltamos a esse assunto novamente, mas o que um jogador como esse de controlador conseguir mais de 20 abates em uma semifinal de champions contra o time da G2, é algo que com certeza nenhum outro jogador dessa função no Brasil, conseguiria fazer. Além disso, ele também quebra galhos de Chamber em mapas específicos, é um jogador com um instinto diferente para a função que exerce, sendo assim um grande diferencial para qualquer um dos times do Brasil e talvez até mundialmente falando. 

  • Sacy, o Sova e Iniciador

Sacy, nosso querido Careca com certeza junto ao Saadhak é um das principais peças do time, praticamente a engrenagem das informações do time, desde o beta provavelmente considerado o melhor Sova do Brasil disparado, e talvez até do mundo se o título vier no fim desse Masters. Tá ficando até chato já, mas o que consegue de abate com uma função que teoricamente é para jogar para os outros é um grande diferencial, e ele não decepciona em clutchs, sua porcentagem de vitórias nesses confrontos é algo muito diferente dos demais. Acostumado desde o League of Legends a ser campeão brasileiro, com o Valorant não foi diferente, onde já empilha 2 campeonatos brasileiros na sua prateleira. Um jogador acostumado a ser vencedor e que consegue passar esse pensamento para todo o seu time, fazendo que aqui no Brasil seja quase impossível tirar até um jogo do time da Loud. 

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Da esquerda SaadHak e fim da direita o Pancada, foto tirada do clipe para as semifinais do  Valorant Masters Reykjavík  (Foto: Lance Skundrich/Riot Games)

  • Aspas, The Final Boss 

Provavelmente a peça mais esperada para fechar esse time, algo que Sacy e Saadhak tiveram muitos problemas durante a passagem dele pela Vikings, pois ninguém era uma Jett de ofício, digamos assim. Aspas sendo um jogador totalmente novato em competitivo e sempre experiencia nenhuma de palco, conseguiu exceder as expectativas em cima dele mesmo, consegue entregar tudo o que o time precisa e mesmo assim não treme em momentos decisivos, igual ao resto do seu time, a função de Operator também muito bem cumprida por ele, fazendo o famoso ‘’Gira Aspas’’ conquistar não só o Brasil, mas sim o mundo. 

Então, depois desse resumo, você entendeu que a Loud é diferente dos demais? São peças escolhidas dedo a dedo e prontas para exercer o seu papel dentro do jogo, o perigo é, considerar esse o nível do Brasil, coisa que hoje com certeza só eles podem entregar mundialmente, o Masters Reykjavík está mais perto do que parece. 

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