Como se sabe, parte da fórmula de criação de sobrevivência, em mundo aberto, que Palworld emprega (e introduz Pokémon) está em seu modo multijogador online. Ora, nada é melhor do que domar a natureza selvagem com seus Pals ao seu lado. Ou até mesmo competir com eles por recursos preciosos – pelo menos em teoria.
Contudo, especialmente nessas últimas semanas, os servidores multijogador públicos do Palworld foram atingidos por um influxo maciço de trapaceiros, a tal ponto que o desenvolvedor Pocketpair teve que publicar uma declaração oficial a 16 de fevereiro, reconhecendo o problema crônico e prometendo soluções em alguma junção futura.
Onde está o maior problema de Palworld com o cheating?
De fato, a dependência de Palworld, em conexões peer-to-peer de baixa segurança, na maioria dos casos, bem como a falta de software anti-cheat externo, como BattlEye ou Easy Anti-Cheat, significam que tem sido extremamente fácil para o jogo se tornar um terreno fértil para cheaters. Outros jogos com esses mesmos descuidos tiveram problemas semelhantes, talvez o mais infame GTA Online.
Assim, a principal reclamação dos jogadores no subreddit oficial do jogo tem sido a prevalência de trapaceiros, explodindo bases, limpando o progresso, matando Pals e até mesmo negando abertamente o acesso aos servidores públicos dedicados do jogo. Até o Pocketpair admitiu que não é “capaz de acompanhar” a onda de trapaceiros. Esses problemas têm persistido desde o lançamento, mas agora parece que o Pocketpair tem um plano para combatê-los.
Desenvolvedores de Palworld admitem dificuldade em pararem Cheaters
Em sua postagem sobre o assunto, o estúdio expôs sua estratégia:
“Em primeiro lugar, planejamos lançar uma função de lista de jogadores para servidores em uma atualização no final de fevereiro. Com isso, fortaleceremos a identificação dos jogadores que praticam trapaças e a suspensão de seu uso pela equipe de desenvolvimento. Depois disso, planejamos introduzir uma solução externa anti-cheat para tomar medidas contra atividades fraudulentas e trapaças particularmente frequentes.”
Além disso, Pocketpair passou a descrever “medidas completas” ainda mais vagas que tomará contra trapaceiros e esclareceu que o software anti-cheat só seria obrigatório ao jogar em servidores públicos dedicados (então modifique o quanto quiser se você estiver aderindo a singleplayer). Em última análise, uma função de lista de jogadores parece um recurso bastante básico que provavelmente deveria ter sido incluído no lançamento, mas o jogo que introduz anti-cheat externo parece muito mais promissor. Esperançosamente, eles irão buscar um dos bons.
Dado que a primeira destas medidas anti-trapaça chegará no final deste mês, os jogadores – e talvez mais importante, o próprio Pocketpair – não terão que esperar muito para ver quão eficazes são no game play.