Foi nessa madrugada que presenciamos um dos dias mais históricos da história dos esportes eletrônicos. Em uma virada sensacional, a DRX, organização sul-coreana, conquistou o título do Mundial de League of Legends em cima da grande favorita T1 do lendário mid laner Faker.
O que muitos tratavam como uma mera formalidade foi posto a prova. Não era só uma série de honra para a DRX, eles queriam muito esse título. Tanto quanto a T1, talvez. E isso foi provado, pois os jogadores tiveram muita resiliência e foco para recuperarem de um jogo que sempre estiveram em desvantagem. Primeiro o 1 a 0, depois o 2 a 1 e a partir daí, o jogo esteve nas mãos da DRX.
Uma partida para entrar na história
O quarto jogo foi um dos mais significantes da história do LoL, um grande carimbo na passagem vitoriosa da equipe que saiu da fase de entrada até a grande final. Roubo de barão, lutas extensas e muitas idas e vindas. A DRX se mostrou absurdamente superior a T1 em vários momentos da partida, o que pareceria ser um stomp só não aconteceu por conta de um fator que abordaremos bastante nesse texto: o “protagonismo T1”. Pode parecer coisa de anime ou filme, mas isso existe para a equipe multicampeã Mundial.
O protagonismo da T1 e como a DRX combateu isso
Quando falamos em T1, logo já vem na nossa cabeça uma imagem do Faker levantando troféu. Uma sina tão vitoriosa, um mid laner que é constantemente o melhor do mundo desde 2013, enfim, são vários os fatores que fazem a T1 ser sempre essa equipe protagonista, que já parece entrar em grandes finais com o destino selado: a vitória. Os adversários parecem tremer, o 0 a 0 no placar não existe, porque na maioria das vezes o jogo já começa em vantagem para os demônios vermelhos da Coreia do Sul.
Só existe um personagem que pode destruir o protagonista em uma trama: um redentor com uma história mais irada ainda. E a DRX tem isso de sobra. Zeka, um menino de 19 anos que defendia pela primeira vez uma equipe da LCK, muito subestimado. Deft, veterano que sempre perseguiu títulos sendo perseguido pela comunidade. Beryl, que durante cinco anos defendeu a camisa da DAMWON e resolveu “virar a casaca”, atitude que foi muito criticada na Coreia. Pyosik, prata da casa criado na DRX Academy e Kingen, outra grande contratação da LPL. A DRX tinha e teve tudo para acabar com a festa da T1 e assim o fez.
Foto de capa: Riot Games