O CBLOL, Campeonato Brasileiro de League of Legends, existe desde meados de 2014 oficialmente com esse nome. Porém, muito antes disso, já existia com outros nomes e é reconhecido pela própria Riot Games Brasil, criadora e publisher do League of Legends. Hoje em dia temos grandes nomes no cenário, como Ranger, fNb, Tinowns, Robo e muitos outros… Mas você consegue se lembrar de nomes mais antigos ou até mesmo ousar fazer uma lista com os melhores jogadores da história da competição?
Pensando exatamente nisso, nós do Fragster resolvemos elaborar uma lista com os melhores e mais históricos jogadores da história do CBLOL, desde o início da competição. Vamos relembrar um pouco do legado daqueles que construíram esse campeonato gigantesco e que hoje é um dos maiores produtos de esportes eletrônicos do continente.
Kami, o maior do CBLOL
Começar uma lista falando dos melhores jogadores da história do CBLOL sem citar um dos maiores mid laners da história do League of Legends, Gabriel “Kami” Bohm, seria um crime, certo? A carreira do ídolo de muitos jogadores de LoL e, com certeza, de todos os torcedores da paiN Gaming começou em dezembro do ano de 2011, recém feito dez anos do fato. Kami era tido como um menino muito tímido, jovem e que tinha muita habilidade, já sendo considerado por muitos como o “Faker Brasileiro”. Gabriel atingiu o topo da posição das filas ranqueadas ainda no servidor americano, com mais de 200 de ping na época. Em 2012, a paiN e o Kami já disputavam campeonatos como BGL, IEM e outros torneios, mas os primeiros grandes títulos de sua carreira chegaram apenas em 2013, quando Kami venceu a BGL Arena em cima da forte CNB de Takeshi, seu maior rival, e o primeiro CBLOL da paiN Gaming, que garantiu vaga no Invitational que poderia dar vaga ao Mundial de League of Legends, mas a equipe não conseguiu os resultados necessários e acabou sendo eliminada e perdendo a chance de tornar-se a primeira equipe brasileira a disputar o Mundial. A paiN Gaming de 2013 ficou muito marcada pelo início da dupla de Kami e brTT, dois dos maiores nomes do cenário brasileiro da época e até hoje. Nos anos seguintes, Kami foi conquistando muita notoriedade, fãs e boas atuações. Foi em 2015 que o jogador venceu seu segundo título do CBLOL, novamente ao lado de brTT. Diferente da outra vez, a paiN passou pelo qualificatório para o Mundial e teve uma campanha que até hoje é lembrada pela comunidade como uma das melhores equipes brasileiras a disputar o Mundial. Em 2017, após a final contra a Team One, Kami anunciou sua aposentadoria do competitivo. O jogador até tentou voltar a competir profissionalmente nos últimos anos, mas acabou voltando atrás em sua decisão e continuou como streamer da paiN Gaming.
brTT, o maior vencedor da história do CBLOL
Uma lenda indiscutível, brTT é, com certeza, o maior nome da história do League of Legends brasileiro. Reconhecido internacionalmente como um dos maiores até mesmo do LoL mundial, brTT tem mais títulos que todas as organizações do CBLOL e nunca passou por uma equipe sem deixar ao menos uma conquista do Campeonato Brasileiro de League of Legends. O carioca marrento começou sua carreira muito cedo e veio do jogo rival de LoL, o Dota, além também de já ter competido no Counter Strike profissionalmente. O primeiro título de CBLOL do atirador foi em 2013 pela paiN Gaming, depois em 2014 pela Keyd Stars, 2015 novamente pela paiN, 2017 pela RED Canids, 2019 pelo seu time do coração no futebol, o Flamengo e o último em 2021 pela paiN Gaming. Cada título tem um marco especial para brTT, visto que o jogador tatuou em sua cara um risco para cada conquista de CBLOL. Além disso, o atirador também é conhecido por outras tatuagens que marcam e eternizam o seu amor pelo jogo, como a Kayle em suas costas, o Twitch no seu pescoço e os machados do Draven no braço. Inclusive, o jogador tem até mesmo uma fala em sua homenagem na dublagem do campeão Twitch, que fala “Respeita o rato” em seu taunt, referente ao bordão de brTT. Atualmente, brTT não está mais atuando competitivamente, mas já deixou claro que vai voltar, pois a sua pausa é apenas para “respirar um pouco de ar” e dar mais foco para sua vida pessoal e saúde mental.
Takeshi, o capitão
Quem não se lembra da maior rivalidade da história do League of Legends brasileiro: Takeshi vs Kami? O capitão, como era chamado pelos seus fãs e pela comunidade, sempre foi muito respeitado por todos. Assim como Kami, Murilo “Takeshi” era o tipo de jogador que tinha muita disciplina e habilidade, muito conhecido por suas escolhas mais agressivas (diferente de Kami), o capitão sempre abusava de campeões assassinos como Zed, por exemplo. O auge de sua história foi na CNB, onde Takeshi jogou ao lado de manajj, Alocs, Leko e Revolta e formaram uma das mais lendárias line ups da história do CBLOL. Apesar de sua história gigantesca no cenário, Takeshi nunca conseguiu conquistar um título de expressão e foi alvo de memes por sempre bater na trave e chegar na segunda posição nos campeonatos. Antes de se aposentar e virar caster, Takeshi jogou até mesmo pela paiN Gaming, uma de suas maiores rivais durante muito tempo, mas dessa vez como top laner. Na ocasião, infelizmente a equipe foi rebaixada. Apesar disso, ainda que Murilo não tenha conquistado nenhum título relevante e tenha tido esse tropeço no fim de sua carreira, o mid laner fez história e é lembrado até hoje como um dos melhores jogadores da história do League of Legends brasileiro.
Ranger, o anti-herói do CBLOL
Polêmico, bom e com uma legião de fãs. Ranger é um dos maiores nomes da nova geração do League of Legends brasileiro. O jogador começou a sua carreira profissional pela Big Gods em 2016, ao lado de nomes como RedBert, Tierwulf, Rakin, Dionrray, Luskka, Leozuxo e muitos outros. Na ocasião, por não seguir o regulamento, a sua equipe foi penalizada e começou o campeonato com 16 pontos negativos na competição, ficando impossível de evitar o rebaixamento. Ainda assim, Ranger e seus companheiros fizeram uma boa campanha no CBLOL e chamaram a atenção de outras equipes. Filipe só mudou-se para a posição de caçador da selva na Operation Kino, em 2017, quando disputou o CBLOL de forma justa pela primeira vez. Novamente, ao lado de Dionrray e Luskka, além de companheiros de equipe como dyNquedo, BocaJr e Aoshi, Ranger amargou o segundo rebaixamento da sua carreira. Após a sua saída da OPK, foi para a PRG, onde ficou apenas uma etapa e foi negociado com a KaBuM!, equipe onde teve o maior destaque da sua carreira. Com os Ninjas, Ranger foi campeão duas vezes seguidas ao lado de dyNquedo, jogando muito. Através dos títulos e de sua personalidade forte e comentários polêmicos, Ranger começou a conquistar muitos fãs. Logo transferiu-se para o Flamengo, ocupando o lugar de um dos seus maiores rivais, Shrimp. O desafio era grande, mas Ranger julgou ser capaz de assumir a bronca. No entanto, na equipe carioca, Ranger só conquistou polêmicas e discussões com a torcida, pois apesar de boas campanhas, o caçador não conseguiu conquistar nenhum título e foi alvo de muito hate pela torcida. Atualmente o jogador está na FURIA, novamente ao lado de RedBert, em um time recheado de estrelas.
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