LOL – Faker entra com processo contra assédio virtual

Dentro da comunidade de LoL existem diversos fãs considerados tóxicos e desrespeitosos. Por isso, é muito comum ver relatos de casos de assédio, preconceito e discriminação dentro do jogo.

Até mesmo o maior jogador da história de LOL, o sul-coreano Faker, foi vítima de preconceito e comentários malignos. Por esse motivo, ele e sua equipe jurídica estão entrando com um processo contra as pessoas que utilizam perfis para atacar o jogador.

Imagem: T1

Entenda o que aconteceu com o jogador de LOL

Recentemente, Faker tornou público que um grupo de pessoas está constantemente enviando mensagens de ataque contra sua pessoa. Além disso, as mensagens também são direcionadas aos seus colegas, família e trabalho.

Com isso, o jogador relatou estar passando por estresse e tristeza, assim como seus familiares que ficam preocupados com ele. Por isso, recentemente, a equipe que representa o jogador lançou uma nota comentando sobre o caso e como estão atuando.

A nota começa explicando brevemente a situação dos ataques e, também, que Faker sempre esteve ciente que deveria lidar com comentários vindo de diferentes partes da comunidade de LoL.

Porém, chegou um momento em que esses comentários passaram de simples críticas para ataques pessoais e ameaças. Além disso, destacaram que há uma diferença entre liberdade de expressão e crimes contra a honra, injúria e difamação.

Outro ponto de destaque diz que a equipe está preparada para defender qualquer outro membro do time de Faker, a T1, em casos similares. Também, que a internet não deve ser um lugar de ódio e preconceito, mas sim de conexão entre pessoas de diferentes lugares do mundo com culturas diversas.

Agora, a equipe acompanhará a investigação e julgamento de todo o processo que ainda está no começo. Porém, ainda não há certeza de quanto tempo levará todas as etapas que envolvem essa defesa.

Perguntas respondidas sobre a investigação

Depois da breve nota sobre o caso, a equipe de defesa respondeu alguns questionamentos da imprensa. O primeiro deles foi em relação a quantidade de pessoas que estão sendo investigadas pelo crime.

A equipe respondeu que não sabe ao certo o número de pessoas, mas que alguns grupos estão sendo monitorados. Ainda complementou dizendo que nem todos os comentários com críticas estão no processo, apenas aqueles que são ataques pessoais, possuem reprodução de preconceitos e ameaças.

Sobre o quão ruim eram os comentários, os defensores de Faker disseram que eram os mais variados. Alguns deles iam de desenhos direcionados a mãe do jogador e outros seriam sujos demais para serem descritos no momento da entrevista.

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Além disso, disseram que uma investigação em defesa do treinador da T1 sobre o mesmo crime de insulto está ocorrendo. Da mesma maneira, possivelmente serão necessários outros processos para os demais membros da equipe.

Outro ponto comentado foi em relação a sentença, que deve ser entre 760 e 1600 dólares para cada uma das pessoas condenadas. Porém, esse valor pode variar de acordo com a frequência e gravidade dos comentários.

Por fim, comentaram que até o momento não houve nada semelhante ao caso da KT Rolster, onde enviaram fotos e uma arma mortal para o local de treinamento da equipe. Mas que mesmo assim, estão atentos a essa possibilidade.

Capa: T1