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LoL: A transição de Djoko, LoL ao WR.

Djoko, mais conhecido como Thiago Maia para os íntimos, é um dos técnicos mais antigos do CBLOL, onde ficou... Jonathan | 28. fevereiro 2022

Djoko, mais conhecido como Thiago Maia para os íntimos, é um dos técnicos mais antigos do CBLOL, onde ficou muito aparente na line da CNB, onde chegou na final com o time de Lep, Minerva, Tin, PBO e Wos, em 2016 infelizmente ele não conseguiu se sagrar campeão, mas fora do Rift, ele é uma das maiores influências em questão de treinadores no Brasil, onde tem o seu canal do youtube com mais de 200 mil inscritos, e também com números gigantes nas suas outras redes sociais. 

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Djoko atuando como técnico do Flamengo no CBLOL (Foto e direitos: Riot Games).

De onde surgiu a ideia de mudar de modalidade?

A ideia de mudar de modalidade na verdade foi muito sem querer, na realidade ela partiu muito mais pelo Baiano do que de mim, eu estava em um momento de pausa na carreira, depois de estar em uma sequência de times como paiN e flamengo, e apesar de ter proposta do CBLOL e do academy, eu preferi não aceitar nenhuma proposta e focar muito mais em mim e na minha saúde mental, streams, priorizar meu conteúdo e também melhorar minha qualidade de vida, no meio disso, o Baiano me fez uma proposta de conhecer o time dele de Wild Rift que ele estava para adquirir e montar o time, que era uns meninos que estavam jogando junto e a partir dali virar SA, (Só agradece), ai ele me chamou e perguntou, o que você acha de trabalhar dessa forma? Foi ali que eu conheci os meninos e gostei deles e fiz essa transição que foi algo sem querer e que acabou dando muito certo. Então não foi uma ideia premeditada mudar de modalidade, mas foi uma ideia que eu acabei abraçando, principalmente por que é um cenário que está em constante evolução, e eu vi muitos paralelos com o inicio do LoL no Brasil, no qual eu fui jogador profissional desde o início, então é uma nostalgia e também uma possibilidade de acertar, onde muitos poderiam ter errado, com a experiência de já ter vivido muita coisa no League of legends Brasileiro. 

Leia também: LoL: O que a paiN pode fazer para voltar a vencer no CBLOL 2022?

Quais as diferenças de LoL e Wild Rift?

A principal mudança entre LoL e Wr é o ritmo do jogo, por que teoricamente em questão de tipo de jogo os dois são MOBAS, então eles tem toda essa ideia de funcionar da mesma forma, mas o ritmo é muito acelerado no WD, você consegue seus primeiros itens já entre 4 e 3 minutos de jogo, e o primeiro dragão e arauto também nascem nesse tempo, então, é como se tudo fosse 3 ou 4x acelerado/turbinado, além disso o mapa é menor, por isso faz com que lutas sejam muito mais frequentes do que no LoL normal. e também tem o ponto da questão do tempo de Respawn, o tempo que demora para você voltar depois de morrer, aumenta gradativamente de forma punitiva depois de 10 e 12 minutos, então seria um mapa aceleradíssimo em espaço muito menores. 

Sente saudade do LoL normal? 

Não tem como não sentir saudade do LoLzinho normal, e é exatamente por isso que eu jogo e estudo bastante, tanto em stream quanto no youtube, principalmente assisto os campeonatos que eu gosto muito como LPL, LCK e o nosso querido CBLOL, mas essa saudade meio que para por aqui, no caso de envolvimento com o LoL Comum, mas um dia com certeza eu pretendo voltar para esse cenário que digasse de LoL normal, mas por enquanto estou muito feliz no cenário de WildRift. 

Foi uma decisão fácil?

A decisão de continuar no WR não foi nada fácil, primeiro que em 2021 existiram propostas muito interessantes para o CBLOL e Academy para trabalho bem interessantes, e agora novamente em 2022 as propostas também existiriam, e obvio que tambem o WildRift por ser um cenário que está iniciando ele tem algumas limitações em vários sentidos, que o CBLOL que está mais desenvolvido que o CBLOL não tem, mas mesmo assim eu confio muito no projeto, e na organização que escolhemos que foi a B4 e também ao jogadores e line up que montamos, 9norvas, Letter, Bernas, ySacer e Carlito, e na comissão com Void e Danagorn, então a confiança no grupo foi ser uma escolha mais fácil, mas em questão de panorama realmente foi difícil, mas não me arrependo da decisão.  

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Djoko atuando como técnico da Só Agradece na final do WildTour (Foto e direitos: Riot Games).

Depois de um ano no cenário, teria essa mesma decisão? 

Sim, acho que foi exatamente o que aconteceu, eu tomei a mesma decisão já duas vezes, e para o ano que vem não tem como pensar no que vai acontecer, por que o WildRift ta crescendo de forma selvagem literalmente, então a gente não sabe como vai ser para o ano que vem, mas eu tenho gostado bastante do cenário no momento. 

Quais as metas para o ano do time?

As metas para esse ano do nosso time, obviamente é conseguir uma classificação para um campeonato internacional, e isso que requer que ao menos a gente chegue a final do WildTour, o nosso campeonato nacional, então nossa meta ao longo prazo seria conseguir ter resultados expressivos fora do país, e seria minha primeira aparição no WildRift internacionalmente que eu participaria, mas óbvio que a gente pretende, e pensa em ganhar o campeonato, mas isso a longo prazo, sempre o próximo objetivo, a próxima meta, pra mim é o próximo jogo e o próximo confronto que vai acontecer inclusive Sexta-feira agora, então, um dia de cada vez, um jogo de cada vez.

Djoko é um ícone do nosso cenário, surgia uma necessidade de falar dessa transição de uma personalidade tão importante do nosso cenário, para o nosso querido Wild Rift.

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