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eSports: Pro players brasileiras explicam por que Valorant é melhor que CS:GO

Não restam dúvidas que o Valorant, nesses últimos dois anos, é um dos games que mais cresceu, à escala... Ricardo | 1. outubro 2021

Não restam dúvidas que o Valorant, nesses últimos dois anos, é um dos games que mais cresceu, à escala mundial, mas também em eSports. De tal modo em que, cada vez mais, existem mega torneios, em que os prêmios vão subindo de forma muito sustentável. Felizmente, tal realidade permitiu que muitos pro players e equipes profissionais brasileiras tivessem conseguido arrancar com uma carreira no Valorant.

Aliás, muitos pro players, sobretudo femininas, garantem que o próprio Valorant é muito superior que o CS:GO. Para que se tenha uma ideia, Karina “kaah” Takahashi, jogadora de CS:GO profissional brasileira, falou publicamente que não sente que as jogadoras tenham tanto apoio da Valve, como está acontecendo com a Riot Games, no Valorant, mas também em League of Legends. Mas qual será o motivo para essa diferença?

Karina Takahashi (@kaahtak) | Twitter

 

A própria jogadora garante que esse Valorant já foi construído e pensado em um jeito mais diversificado, dando destaque aos vários públicos que o iriam jogar. Ora, como o CS:GO, de 2012, foi lançado com um público-alvo bastante distinto, se pensa que seja esses um dos motivos para que, na opinião de muitas pro players dos dois games, Valorant seja muito mais recetivo que seu principal real.

É crucial um game estar aberto a todos os públicos e ser inclusivo?

De forma até algo surpreendente, em uma pesquisa recente, se registrou mais gamers femininas ativas do que gamers masculinos. No total, 51,5% dos gamers que se demonstravam interessados pela indústria eram do sexo feminino. Logo, tal prova bem como todo esse mercado acabou evoluindo de forma radical nesses últimos anos. Está provado que existe um público feminino cada vez mais dedicado e apaixonado pelo gaming. Portanto, as próprias desenvolvedoras teriam sempre que se adaptar a isso mesmo.

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Em um jeito muito transparente, Karina “kaah” Takahashi lamenta que a Valve não seja uma aposta tão forte na cena feminina como sua maior rival. De fato, bastará analisar os torneios, o apoio aos times, bem como à divulgação de pro players, para se perceber que a Riot Games fez seus deveres de casa, apostando logo de início em uma comunidade de jogadoras muito forte. Sentindo que isso seria mesmo a tendência para os próximos anos.

Ora, tal como se pode comprovar nesses últimos dois anos, essa aposta da Riot Games acabou se revelando muito acertada. Como os números não mentem, fica óbvio que essa comunidade feminina forte de Valorant fez com que o jogo conseguisse atingir o topo do eSports e da indústria gaming. Tudo isso em menos de dois anos. Por isso mesmo, será essa total inclusão a resposta para o futuro dessas indústrias em crescimento?

Como é a cena profissional feminina no eSports brasileiro?

Tal como se pode perceber pelas declarações de Karina “kaah” Takahashi, a verdade é que a indústria de eSports está muito mais disponível para o setor feminino. Assim sendo, é natural que esse fenômeno também acabe surgindo também na cena brasileira, onde um maior número de pro players e de equipes profissionais femininas estão surgindo. Porém, ainda é raro assistir a partidas entre times de sexos diferentes. Pelo que se espera que tal também possa mudar muito rapidamente.

Finalmente, é crucial entender que negligenciar todo o mercado feminino seria um enorme erro. Se trata de mais de 50% de todo o potencial mercado, pelo que as grandes desenvolvedoras estariam cometendo um erro se o ignorassem. Resta agora perceber quem serão as primeiras pro players femininas que vão se destacar na cena nacional e internacional. Com certeza que também iria contribuir para um aceleramento de todo esse processo de inclusão natural.