Esportes eletrônicos precisam urgentemente incluir mais minorias

Assim como a presença de mulheres nos esports, a representação de pessoas trans também é importante para promover a inclusão e a igualdade de oportunidades na indústria.

Infelizmente, ainda há muita discriminação e preconceito contra pessoas trans na sociedade em geral, incluindo no mundo dos esports.

Gaúcha e transsexual, Nikaya Vidor fala sobre inclusão nos esportes eletrônicos, games e diversidade, levantando a bandeira trans e LGBTQIA+ (Foto: Reprodução)

Algumas pessoas trans podem encontrar dificuldades para se envolver nos esports devido a barreiras sociais e econômicas, incluindo discriminação na escola, no mercado de trabalho e na comunidade esportiva. Além disso, muitas vezes há questões relacionadas à privacidade e à segurança que podem dificultar a participação de pessoas trans nos esports.

Pessoas trans são excluídas e discriminadas nos esports

No entanto, é importante destacar que há jogadores trans que estão fazendo sua marca nos esports, e sua presença é valiosa para a diversidade e inclusão na indústria. É importante que as organizações de esports trabalhem para tornar seus eventos e competições mais inclusivos e acolhedores para todas as pessoas, independentemente da identidade de gênero ou orientação sexual.

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Em resumo, a falta de representação de pessoas trans nos esports é uma questão importante que precisa ser abordada e solucionada. É fundamental que a indústria de esports trabalhe para promover a inclusão e a igualdade de oportunidades para todos, incluindo pessoas trans, a fim de tornar a indústria mais diversa e inclusiva.

Apesar de casos de sucesso, como fNb, negros não são nem de perto maioria nos esports

Pessoas negras também fazem parte de um grupo muito discriminado, porém, ainda assim há jogadores negros que estão escrevendo a sua história no mundo dos games e sua presença é valiosa para a diversidade e inclusão na indústria. Um dos grandes exemplos de um negro que faz sucesso é fNb, jogador da FURIA Esports e um dos maiores top laners de League of Legends da América Latina. O jogador, inclusive, foi disputado por inúmeras organizações nas últimas janelas de transferências do CBLOL.

Foto:  FURIA/CBLOL

A falta de representação de pessoas negras nos esports, assim como a de pessoas trans, são muito importantes. O público, em uma minoria chata e barulhenta, muitas vezes enxerga como um assunto chato e sem sentido e sempre procura falar de meritocracia, mas ignoram o fato de que pessoas que vivem em grupos discriminados não tem as mesmas oportunidades que pessoas privilegiadas. A indústria dos esports é a maior culpada, pois deve sempre ao máximo se esforçar para incluir mais e criar oportunidades para todos. Infelizmente, não é o que vemos. Se pegarmos torneios da Riot, por exemplo, vemos que em mais de 40 casters, temos talvez 10% de pessoas negras.