Na CBLOL também: Equipes que não existem mais – Operation Kino

Nos eSports, é muito comum que a cada dia surjam novas equipes e outras acabem. É um ciclo de renovação constante que acontece muito nesse mercado. No entanto, existem equipes que criam histórias e deixam as suas marcas nas histórias das modalidades.

Por conta disso, abordaremos histórias de equipes que já não existem mais, em uma série de textos que você pode ler aqui no Fragster.

A história desse time

A Operation Kino estreou em 2016, na modalidade de League of Legends, no CBLOL. A equipe comprou a vaga da Jayob e manteve o time que a defendia, que na época, contava com: Skybart, Turtle, Goku, Skyer e Professor. Já na primeira etapa de existência, a OPK conquistou o quarto lugar, mas não foi o rendimento que conquistou os fanáticos fãs da organização.

Conhecidos como “Kinistas”, os torcedores da Operation Kino começaram a aparecer a partir do carisma dos jogadores e dos memes que viralizavam nas redes sociais, principalmente com Professor, suporte da equipe que gritava a cada jogada realizada.

Caminhada até ao sucesso das equipes de LoL

Após um 2016 muito consistente, a OPK teve um baque quando a line tão promissora pediu para rescindir pois não queriam mais defender a equipe, já que o time tinha nos planos a alteração de um jogador. Recentemente, Goku, mid laner da equipe na época, afirmou que as condições que a equipe provia não eram suficientes para os jogadores, assim como os salários.

Em 2017, a equipe entrou com uma escalação totalmente renovada. A saída dos cinco jogadores não parecia ter abatido a OPK, que montou uma line up muito promissora com: Aoshi, Ranger, Dynquedo, Luskka e o suporte Boca Jr.

Na comissão técnica, quem comandava o time era João Pedro “Dionrray” Barbosa, hoje técnico da paiN Gaming. Apesar de um mix de bons jogadores, a equipe não conquistou os resultados necessários e a falta de experiência das peças do time acabaram pesando muito, fazendo a equipe amargar o rebaixamento para o Circuito Desafiante.

Reviravolta no percurso do time

Já na segunda metade de 2017, a equipe novamente se reformulou em alguns setores com as saídas de Ranger, Luskka e Dionrray. Aoshi, Dynquedo e BocaJr continuaram na equipe, que no mercado buscou a contratação do atirador Garo e do caçador Yampi.

O atirador foi fruto de uma pesquisa nas filas ranqueadas e de alta recomendação por parte dos jogadores, já Yampi, também foi uma aposta, visto que o caçador era da equipe de base da CNB. Na fase regular, algo que seria muito vivido pela OPK no futuro em outras vezes, a equipe deslanchou e garantiu o primeiro lugar, classificando-se com folga para os playoffs.

Já nas semifinais, enfrentando a KaBuM! que também havia sido rebaixada no mesmo ano, a OPK acabou por perder a partida e amargurar a certeza de mais uma vitória no Circuito Desafiante.

Últimos anos dessa Equipe

Nos anos seguintes, as campanhas perfeitas na fase regular se repetiram, assim como as campanhas pífias nos playoffs. No começo de 2019, a Operation Kino disputaria o seu último campeonato profissional como equipe profissional e, novamente, o Circuito Desafiante.

Com uma escalação com Near, Erasus, Fear, Trigo e SoulDevourer, recheada de apostas, estava claro que a OPK não estava ali para disputar títulos. A equipe teve muitos problemas, como a saída súbita de SoulDevourer e o banimento de Near, por manipulação de elo. Codpiece, jogador da Redemption na época, e Skywaf completaram a equipe durante o restante da fase regular, onde a equipe amargou a última colocação e teria que disputar a vaga da segunda divisão do LoL no Brasil.

Para a disputa, foi trazido Doxy, jogador dinamarquês que seria a primeira contratação europeia da equipe. Na melhor de cinco contra a INTZ Academy, Doxy conseguiu elevar o nível da equipe e, com boas atuações individuais dos jogadores, venceram os Intrépidos e garantiram a permanência na segunda divisão. Logo após, venderam a vaga para a Rensga Esports, encerrando as atividades no mercado de Esports.