CS:GO – ESL fala de boost controverso no IEM

Recentemente, um boost que aconteceu no IEM Rio de Janeiro gerou polêmicas no cenário de CS:GO. A princípio, o boost não é ilegal e existe no jogo há muitos anos, sendo amplamente utilizado em competições.

Contudo, alguns deles podem ser considerados “pixel walking”, que é quando o jogador utiliza paredes invisíveis para ganhar vantagem. Dessa forma, a ESL tomou uma atitude controvérsia.

Imagem: Valve

Entenda o que aconteceu

Logo após o jogo da GL contra a C9, uma discussão veio à tona na comunidade de CS:GO. Então, a ESL teve que se posicionar sobre um boost controverso usado pela GamerLegion em jogo decisivo no IEM Rio de Janeiro.

“O boost usado pela GamerLegion na Overpass contra o Cloud9 durante no Challengers Stage do IEM Rio Major é legal”. Mesmo assim, muitos fãs ainda criticam o posicionamento da organização.

O boost aconteceu na 14ª rodada, quando Ivan “iM” Mihai foi impulsionado em direção à lâmpada do conector no mapa. Como resultado, ele pegou o jogador do C9, Timofey “interz” Yakushin desprevenido e conseguiu um abate.

Além disso, a molotov de Interz recém jogada antes de se aproximar da área não afetou iM e, por isso, ele provavelmente não esperava que alguém estivesse lá.

Bem como, possivelmente esta foi a primeira vez que o boost aconteceu, já que até os comentaristas admitiram que “não conheciam a tática”.

A discussão pegou ainda mais fogo por ser no mapa Overpass, que tem um histórico de boosts ilegais. Por fim, no livro de regras do Major de CS:GO está claro que: “O uso intencional de quaisquer bugs, falhas ou erros no jogo é ilegal”

Boosts e polêmicas do CS:GO

A história do CS:GO é cheia de controvérsias e jogadas no mínimo duvidosas. O mais icônico é o impulso de Olof “olofmeister” Kajbjer Gustafsson contra o Team LDLC durante a Dreamhack Winter 2014.

Esse fato foi tão polêmico que a Fnatic abriu mão de sua vitória logo após o fim da partida, ao perceber a reação negativa da comunidade. Contudo, hoje em dia essa jogada está entre os mais marcantes do cenário competitivo.

Outra jogada bem controverso foi quando descobriram o “jump bug” que estava em uso no Major de CS:GO de 2017, em Cracóvia. Esse bug permitia que os jogadores vissem seus adversários ao pular, contudo, a equipe adversária não via o jogador pulando.

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Então, todas as equipes presentes no evento se reuniram para combinar a proibição do uso desse bug pelo resto do torneio. Por fim, um outro erro que precisou de intervenção da Valve foi o “smoke bug”.

Os jogadores descobriram que era possível ver os adversários no radar através das smokes um pouco antes delas se dispersarem. Na época, TACO foi um dos maiores críticos do uso desse bug.

Capa: Valve