Os fãs da comunidade brasileiro de CS:GO colocam muita expectativa na FURIA desde sua recente ascensão no cenário internacional. Além disso, Andrei “arT” Piovezan é uma das razões dessas expectativas e esperanças.
Depois de se destacar em torneios como um ótimo jogador, arT pode voltar como referência no IEM Rio de Janeiro. Contudo, precisa de resiliência e coragem para superar as últimas campanhas que decepcionaram uma parte da torcida.
Crescimento de arT no CS:GO
Aos 20 anos, arT começou com sua carreira profissional no CS:GO brasileiro, se destacando rapidamente. Passando pela Ilha da Macacada, PaiN Gaming e INTZ, ele conquistou alguns títulos que chamaram a atenção da comunidade.
Assim, conseguiu uma chance na FURIA em 2018, quando a equipe ainda não tinha o destaque de agora. Junto com o novo elenco da organização, arT foi um dos jogadores de referência para colocar o time no cenário internacional.
Além disso, ele se destacava pelo seu estilo de jogo agressivo, tendo grande impacto nos primeiros abates. Foi assim que ele ajudou a FURIA a conquistar títulos nacionais e internacionais de CS:GO.
Dessa forma, a FURIA ganhou reconhecimento no exterior conquistando títulos como a ESL Pro League e o IEM NY em 2020. Bem como, uma das estrelas desse período era arT, visto como um jogador diferente de qualquer outro que o Brasil já tinha visto.
Alguns narradores internacionais comentavam que “arT fazia as coisas de arT” quando ele avançava sem parar todas as rodadas. Foi através de sua agressividade que a FURIA conquistou o mundo do CS:GO, algo que se perdeu nos últimos 2 anos.
FURIA precisa se reinventar
Durante as transmissões dos últimos eventos de CS:GO com a presença da FURIA era perceptível a frustração de alguns fãs. Para muitos, a equipe deixou de ter o estilo que levou aos títulos internacionais.
Desde 2021, as campanhas do time não são mais como as de 2019 e 2020. Mesmo assim, para os brasileiros a FURIA sempre foi uma grande esperança de títulos. Por isso, pode ser que no Major do Brasil, a torcida faça a diferença e empurre os jogadores para a frente.
Muitos profissionais de diversos e-sports já comentaram como uma grande torcida faz diferença no momento do jogo. Então, com o apoio dos brasileiros, a FURIA pode se sentir motivada para jogar de forma agressiva e bater de frente com as grandes organizações internacionais.
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Além disso, seria animador ver a equipe jogar como antigamente, com o estilo de jogo que fez o mundo se apaixonar. Por fim, em relação à arT, ele continua sendo o jogador de referência da FURIA.
Nos últimos eventos de CS:GO, sempre teve a melhor estatística de impacto nos jogos. Talvez, o que falte para ele é reconquistar a confiança de avançar sem medo e ter a certeza de que seus companheiros irão cobrir os outros espaços.
Capa: João Ferreira / PGL