Análise: Quais foram as Piores Contratações de Dota 2 nessa Temporada?

No cenário competitivo do Dota 2 Esports, onde a sinergia da equipe é fundamental, o sucesso das equipes nos Campeonatos Internacionais (TI) muitas vezes desafia as expectativas, destacando a importância da dinâmica da equipe sobre as habilidades individuais.

Isso fica evidente nas glórias de equipes como Team OG na TI9, Tundra Esports na TI11 e Team Spirit na TI12, que venceram não apenas nas costas de craques, mas por meio de um jogo de equipe coeso. No entanto, hoje tomamos um rumo diferente, concentrando-nos nas cinco aquisições de equipes e jogadores de Dota 2 mais decepcionantes e desanimadoras nos últimos anos.

Quais as Piores transferências de Dota 2 2024?

Liderando nossa lista está a inesperada migração regional de Evil Geniuses, que já foi um marco no cenário norte-americano do Dota 2, que optou por formar um novo time sul-americano. Esta decisão foi influenciada pelas atuações marcantes dos jogadores sul-americanos de Beastcoast e Thunder Awaken no TI11, que chamaram a atenção do gigante norte-americano.

No entanto, esta mudança não correu como planeado. O desempenho da equipe despencou, culminando com um desanimador décimo sexto lugar no TI12. Isto não só lançou uma sombra sobre a reputação do Evil Geniuses, mas também afetou negativamente a imagem mais ampla do Dota norte-americano.

A escalação sul-americana, de apenas um ano, foi posteriormente divulgada após uma temporada que ficou muito abaixo das expectativas. Quanto ao EG, eles sofreram um destino pior, que é a alegada saída total do cenário dos esportes eletrônicos.

TOPIAS “TOPSON” TAAVITSAINEN

Topson Dota 2

O tão aguardado retorno de Topias “Topson” Taavitsainen, bicampeão do TI, é o próximo da nossa lista. O retorno de Topson à arena competitiva em 2022 foi recebido com grandes expectativas, mas levou a uma série de mudanças no elenco de baixo desempenho.

Sua primeira grande mudança na equipe foi ingressar na T1, ao lado de Anathan “ana” Pham, substituindo membros de longa data da equipe. Esta mudança de alto risco tinha como objetivo garantir uma vaga no TI11 apenas um mês antes, mas o tiro saiu pela culatra, com o T1 não conseguindo sequer passar pelo TI11 Last Chance Qualifier. A decepção não terminou aí.

Após um hiato de um ano, Topson juntou-se aos então campeões, Tundra Esports, para o TI12. Apesar das grandes esperanças depositadas nos atuais campeões, a equipe sofreu uma eliminação precoce, terminando em 13º-16º. Isso fez com que os jogadores da equipe vencedores da TI seguissem caminhos separados, deixando a Tundra Esports uma sombra de sua antiga glória.

A CONTROVÉRSIA DE IVAN “PURE” MOSKALENKO

A jornada de Ivan “Pure” Moskalenko em 2024 serve como um exemplo claro de uma aquisição problemática no cenário do Dota 2. Pure inicialmente ganhou destaque como um novo portador do Virtus.pro, mas seu mandato foi marcado por polêmica.

Em abril de 2022, durante uma partida crítica, Pure desenhou um símbolo controverso no minimapa de uma partida do torneio, levando à desqualificação da equipe e à sua posterior liberação do Virtus.pro. A repercussão desse ato foi severa, causando um significativo revés de relações públicas para a equipe.

Apesar de permanecer ativo no cenário profissional, as ações de Pure continuaram a causar problemas, como evidenciado por seu envolvimento em um incidente no Bali Major 2023 com o BetBoom Team, levando a penalidades devido a violações das diretrizes do torneio.

A PARCERIA NÃO RECOMPENSÁVEL DO PSG COM A QUEST ESPORTS

Dota 2

Como menção honrosa, a parceria entre o clube de futebol francês Paris Saint-Germain e a Quest Esports, que deu origem ao rebatizado time PSG Quest, é conhecida por seu desempenho medíocre. A colaboração, que tinha grandes expectativas, azedou quando o PSG Quest terminou em último no TI12.

Ora, este resultado foi particularmente marcante quando comparado com as conquistas do antigo parceiro do PSG, LGD Gaming (também conhecido como PSG.LGD), que garantiu um louvável terceiro lugar no mesmo torneio. Isto sublinhou a lacuna significativa no desempenho e no sucesso entre a colaboração dos dois Esports do PSG, levantando questões sobre a eficácia dos seus acordos de parceria.